RESTAURAÇÃO DE ECOSSITEMAS

Eco-Fix

No ano de 1999 anunciava-se a sexta grande extinção. O século XXI que se iniciava trazia a previsão, com base em cálculos de pesquisadores da Universidade do Tennessee, que cerca de metade das espécies da fauna e flora conhecidas poderia tornar-se extinta dentro deste século.

Peixes, pássaros, répteis, insetos, mamíferos e plantas estariam sendo afetados. Naquele momento, 1999, 11% das aves, ou cerca de 1.100 espécies de quase 10.000, estariam à beira da extinção. A maioria dificilmente atravessará o século.

Uma equipe de respeitados botânicos alertava que naquele momento uma em cada oito espécies de plantas estaria em risco de tornar-se extinta. É como se estivéssemos assistindo a uma epidemia mundial de extinções, nas palavras de Stuart Pimm, biólogo conservacionista daquela universidade.

Tamanha taxa de extinção ocorreu somente em cinco ocasiões desde o surgimento de formas de vida mais complexa sobre a Terra, e cada uma delas foi causada por desastres naturais catastróficos. No mais recente destes episódios por exemplo, geólogos encontraram evidências de que um meteorito colidiu com a Terra há 65 milhões de anos, causando o desaparecimento dos dinossauros.

 Hoje a sexta grande extinção estaria em curso, mas de uma maneira silenciosa, lenta, e por uma causa muito diferente, a ação do homem.

Nossas ações coletivas, desenvolvendo e pavimentando a paisagem, cortando florestas, contaminando riachos, rios e oceanos, alterando o clima e povoando quase todos os lugares imagináveis estaria trazendo um fim às vidas de criaturas em toda a Terra.  

Neste cenário de grave crise ambiental e crescente preocupação da comunidade científica, governos, organizações públicas, empresas e população em geral, uma vez que a extinção de tamanha proporção traz consequências enormes para toda a humanidade senão a sua própria sobrevivência, a restauração de ecossistemas degradados representa um dos mais importantes esforços científicos, técnicos, econômicos e físicos orientados a frear e reverter este processo de extinção global de espécies.

Quando vemos imagens de antes e depois de intervenções conservacionistas realizadas em áreas degradadas não temos ideia de todas as atividades envolvidas nesta complicada e nobre operação.

O objetivo de restaurar um ecossistema florestal envolve desde estudos diagnósticos de identificação e caracterização do ecossistema e das causas de sua degradação in loco onde espécies invasoras, tipo de solo, estado de conservação do solo e susceptibilidade à erosão, espécies nativas características daquela região e etc. são identificados e caracterizados, à coleta de sementes e produção de muda de espécies florestais nativas para o plantio de restauração da vegetação nativa destas áreas, além da mobilização de força de trabalho e maquinário para preparação da área e do solo para receberem estas mudas, sendo que cada uma destas atividades deve obedecer diversos critérios técnicos.

Na produção das mudas por exemplo, considerando-se plantios que recebem cerca de 1600 mudas de no mínimo 80 diferentes espécies florestais nativas por hectare num universo de mais de 850 espécies listadas pelo CERAD (Centro Especial para Restauração de Áreas Degradadas) do Instituto de Botânica do Estado de São Paulo, a coleta de sementes deve obedecer critérios técnicos que aumentem a diversidade da origem de cada espécie coletada colhendo-se sementes de diversas matrizes suficientemente distantes umas das outras evitando a obtenção de sementes de árvores irmãs onde são maiores as chances de combinação de genes recessivos que tornam as mudas produzidas mais susceptíveis a doenças e à má-formação ou desenvolvimento insatisfatório, por exemplo. 

Desde 1999 a Atlântica Simbios desenvolve projetos de restauração da vegetação nativa. Neste período elaborou e executou (plantio e tratos culturais de manutenção) projetos de restauração da vegetação nativa para os mais diferentes níveis e históricos de degradação. Com equipe própria, experiente, preparada e equipada atendendo projetos de plantio tri-anuais nos estados de São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Pará.

 

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